segunda-feira, 26 de setembro de 2016

The Flash - CRÍTICA sobre o episódio “Flashpoint” (3×01) – Sem Spoilers

 

 
A terceira temporada de The Flash está para estrear e alguns jornalistas e blogueiros já puderam assistir ao primeiro episódio. A seguir, mostramos alguns trechos interessantes sobre as impressões que o episódio causou aos presentes na sessão. Fique tranquilo, este texto é 100% livre de spoilers.

Baseado no texto de Isabel Ortiz.

Uma coisa que se pode dizer com certeza é: Grant Gustin estava certo quando falou em seu twitter que Flashpoint seria uma adaptação sob os moldes da The CW, que não decepciona, porém não se parece com aquilo que assistimos na animação e lemos nos quadrinhos. Os eventos apocalípticos que se seguiram na história original, definitivamente não acontecem aqui.

Mesmo assim, Flashpoint é um episódio maravilhoso, sem exagero. São 45 minutos com bombardeios constantes de momentos épicos, que não são perfeitos, mas demonstram o pleno amadurecimento dos roteiristas e produtores. Pode-se dizer que aprenderam com os erros da segunda temporada, fazendo algo muito mais polido e interessante.

Aqueles que se preocupam com o plot já conhecido de outras histórias e episódios, onde há um grande vilão e toda a história converge até desvendar-se o grande mistério, saibam que não vai ser assim. Ao menos, nesse episódio, a abordagem foi muito diferente.

Grant Gustin e Candice Patton têm ótimas cenas juntos. Como já foi dito, os produtores aprenderam com seus erros e agora retratam uma Iris muito mais madura, forte, com cenas absolutamente justificadas e bem encaixadas.

Keiynan Lonsdale como Kid Flash se encaixa perfeitamente no elenco, é um ótimo Wally West e a dupla Barry/Wally é maravilhosa.

Cisco e Caitlin novamente servem de alívio cômico, suas cenas são muito boas e justificadas, têm papel muito importante na história. Carlos Valdes demonstra cada vez mais ser vital para a série.

Como sempre, Flash tem muitas cenas engraçadas e comoventes. Assim como Cisco e Caitlin nos fazem rir, Joe nos emociona. Jesse L. Martin é um grande ator, suas falas, embora poucas, são muito relevantes e impactantes. Quando assistirem ao episódio, prestem atenção no que ele diz, vão entender o porquê.

Existem momentos em que percebemos o desespero de Barry por não ter mais o Joe como antes. É genial como todo o elenco, todos os atores, brilham à sua maneira em seu momento. Esta é a grande vantagem dessa série.

As cenas de luta não trazem grandes novidades e não há muito o que falam sem revelar demais. Entretanto, elas cumprem a um propósito específico.

O episódio foi uma excelente estreia. Os produtores não mentiram quando diziam que teríamos um tom mais parecido com a primeira temporada. Aqui, parece que tiraram o melhor da primeira temporada e misturaram com tudo que aprenderam durante a segunda, começando o terceiro ano da série com o pé direito. Não se trata de um episódio tedioso, ele trata de um herói com graves problemas.

É também possível sentir uma conexão com Supergirl, sobretudo aquilo que envolve o mundo jornalístico. Isso é difícil de explicar sem dar spoilers, mas é possível que daqui em diante, tanto em Flash como em Supergirl, veremos um pouco desse mundo, que foi retratado muito bem nos filmes do Superman, sem chegar a ser pesado ou cansativo.

Por fim, podemos dizer que o episódio termina com um grande gancho. Obviamente haverá continuação, porque o Barry não pode resolver essa grande encrenca em que se meteu apenas apertando um botão. O Flash Reverso (Matt Letscher) faz questão de deixar isso bem claro e ele acaba se tornando um verdadeiro tormento para Barry, porque por mais que sinta um ódio absoluto pelo protagonista, suas palavras estão carregadas de verdade.

A terceira temporada de The Flash estreia em 04 de outubro nos EUA.

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