Ivan
Drago, em "Rocky IV", foi a personagem que lhe deu fama mundial e
porventura aquela que por ainda hoje é mais recordado, vimo-lo mais
recentemente na saga "Os Mercenários" e vamos voltar a vê-lo em breve no
cinema em "Aquaman" e "Creed 2". Dolph Lundgren é sinónimo de ação dos
anos 80 mas continua muito presente no grande ecrã.
Convidado
da Comic Con Portugal, o ator esteve à conversa com o SAPO Mag, e falou
de como os maus da fita nem sempre são a preto e branco. "Hollywood
está sempre a precisar dos maus da fita. Alguns são fáceis de se
apanhar, como os nazis, por exemplo. Primeiro foram os índios, os índios
americanos, depois os nazis e os comunistas, e depois há os iranianos,
os traficantes de droga, os cartéis. Às vezes é uma forma simplista de
olhar para o mundo. O mundo é mais complicado", disse.
Sobre o
facto de entrar em filmes com armas e violência, Lundgren, prefere
separar realidade e ficção: "Eu faço filmes onde as armas e pistolas são
parte disso, e é dessa forma que eu ganho a vida.
Mas vejamos, o
“Creed II” tem um final que eu acho muito caloroso, muito positivo sobre
o perdão, e eu acho que o “Aquaman” também tem um final assim, sobre
perdoar, ter compaixão e compreensão. Ambos os filmes são assim, e foi a
razão pela qual eu gostei de ambos os guiões. Eles olham para
humanidade como algo positivo, e não algo negativo".
Dolph
Lundgren vai estar no grande ecrã como Rei Neureus em "Aquaman", um
papel onde diz, "houve muito trabalho árduo com todos os envolvidos, por
causa dos fatos e da maneira como filmámos as coisas debaixo de água".
Fisicamente foi difícil, mas eu gostei de interpretar esta personagem e
gostei que me tivesse sido dada esta responsabilidade de fazer parte
deste universo", acrescentou.
Veja a entrevista completa com Dolph Lundgren:
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